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Brasil vai produzir vacina contra quatro doenças de uma vez

Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 2013, a vacina tetraviral fará parte do calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS)

Enfermeira aplica vacina: o acordo prevê a transferência de tecnologia do laboratório público Biomanguinhos, da (Fiocruz), para o laboratório privado GlaxoSmithKline (AFP)

Enfermeira aplica vacina: o acordo prevê a transferência de tecnologia do laboratório público Biomanguinhos, da (Fiocruz), para o laboratório privado GlaxoSmithKline (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 16h52.

São Paulo – O Brasil vai produzir vacina tetraviral que protege contra quatro doenças de uma única vez - contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora). O acordo que prevê a produção da vacina será assinado amanhã (4), no Rio de Janeiro, e prevê a transferência de tecnologia do laboratório público Biomanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para o laboratório privado GlaxoSmithKline.

Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 2013, a vacina tetraviral fará parte do calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro Alexandre Padilha disse hoje (3), durante aula inaugural de um curso de medicina na zona leste de São Paulo, que o acordo garante o acesso a medicamentos e vacinas sem depender de outros países. “Podemos tomar como exemplo a pandemia do vírus [Influenza] H1N1, quando a vacina não era produzida no país e não foram feitas doses em quantidade adequada”, justificou o ministro, que irá participar da assinatura do acordo no Auditório Museu da Vida, na sede da Fiocruz.

O ministro destacou que a empresa possui interesse em produzir o medicamento no Brasil por causa do tamanho do mercado consumidor nacional. “Produzir aqui significa distribuir para milhões de pessoas. Atualmente, temos 34 projetos que são parcerias com empresas”, explicou.

No evento, Padilha comentou a tendência de queda das mortes provocadas pela influenza A (H1N1) - gripe suína na Região Sul.“A medida que avançamos no inverno, vai diminuindo a circulação do vírus da gripe. Mas isso não significa que devemos reduzir a vigilância, sobretudo, quanto ao uso do oseltamivir [medicamento de nome comercial Tamiflu]. Umas das razões para a diminuição do número de óbitos foi porque o uso começou a ser mais precoce”, reforçou.

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