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Brasil terá centros de combate aos crimes transnacionais

Paulo Abrão assumiu a secretaria executiva do Grupo de Especialistas para o Controle da Lavagem de Dinheiro, em Brasília


	Dinheiro e algemas: até o final de 2014 o território brasileiro estará coberto por uma rede destinada a auxiliar as forças de segurança no combate aos crimes de lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e de arma
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Dinheiro e algemas: até o final de 2014 o território brasileiro estará coberto por uma rede destinada a auxiliar as forças de segurança no combate aos crimes de lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e de arma (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 17h27.

Brasília – Até o final de 2014 o território brasileiro estará coberto por uma rede de centros de informações destinada a auxiliar as forças de segurança e o Ministério Público no combate aos crimes de lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e de armas. A previsão é do secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão.

Ele disse hoje (17) que a evolução obtida nos últimos dez anos coloca o país "em condições de cumprir as normas internacionais, facilitando o engajamento das áreas que trabalham no enfrentamento aos crimes transnacionais".

Paulo Abrão assumiu nesta terça-feira (17) a secretaria executiva do Grupo de Especialistas para o Controle da Lavagem de Dinheiro, que promove, em Brasília, a 7ª Conferência da Comissão Interamericana para Controle do Abuso de Drogas, da Organização dos Estados Americanos.

O chefe da Unidade de Informação Financeira da Argentina, José Alberto Sbattella, que presidia a entidade, disse que "a sistemática legal em torno dos crimes transnacionais evoluiu bastante, na maioria dos países, resultando em aprendizado sobre o resgate de ativos ilícitos, melhorando também o conhecimento sobre os meios de financiamento do terrorismo".

Isso permite, segundo ele "efetividade na aplicação de leis". A união dos países, conforme Sbattella "sintetiza a prioridade de ações para o combate aos ilícitos, mas é preciso avançar mais nas metodologias de trabalho".

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