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Brasil tem pressa para definir impeachment, diz ministro

O ministro disse que a urgência não é uma questão de interesse do governo ou da oposição, mas de necessidade para o país


	Roberto Barroso: "O país tem pressa em definir esse processo", disse o ministro sobre o impeachment de Dilma
 (Nelson Jr./SCO/STF)

Roberto Barroso: "O país tem pressa em definir esse processo", disse o ministro sobre o impeachment de Dilma (Nelson Jr./SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 19h28.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou na tarde desta terça-feira, 8, que "o Brasil tem pressa" para definir o rito do impeachment no Congresso Nacional.

O ministro disse que a urgência não é uma questão de interesse do governo ou da oposição, mas de necessidade para o país.

"O rito do impeachment não é questão de governo ou de oposição. O País tem pressa em definir esse processo", afirmou o Ministro. "Não sou eu, não é o governo, não é a oposição que tem pressa. É o país que tem pressa. Tem que ter regras claras."

Relator do processo que definiu o caminho do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, Barroso concluiu hoje a publicação do acórdão sobre o julgamento do processo.

A exposição da ementa abre o prazo de cinco dias para a interposição de novos recursos além dos já apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Em um dos movimentos, das várias frentes na investida contra Dilma, a oposição já estuda apresentar novos embargos que endossem os já interpostos pela Câmara. Eles terão até segunda-feira da semana que vem para apresentar novos recursos.

O presidente da Câmara já deixou claro que não irá dar andamento ao pedido de impeachment contra Dilma enquanto os embargos não forem julgados.

Cunha também afirmou que a Câmara ficará "paralisada" até que o STF esclareça os pontos questionados por ele e dê a última palavra sobre o caso.

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