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Brasil tem muito trabalho a fazer para Copa, diz Valcke

Secretário-geral da Fifa destacou que preparação deve ser ainda mais rápida para a Copa das Confederações, em 2013

O secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke: "Para ser sincero, ainda resta muito trabalho a ser feito" (Getty Images)

O secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke: "Para ser sincero, ainda resta muito trabalho a ser feito" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 13h16.

Zurique - A mil dias do início da Copa do Mundo de 2014, ainda há "muito trabalho a ser feito" pelo Brasil para sediar o torneio, de acordo com Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa. Para o dirigente, é preciso que o País acelere a sua preparação para o torneio e tenha a consciência de que o tempo é ainda menor para a realização da Copa das Confederações, que acontecerá um ano antes do Mundial, em 2013.

"Para ser sincero, ainda resta muito trabalho a ser feito, o que é normal quando ainda faltam mil dias para o pontapé inicial em 12 de junho de 2014. Mas o importante é que tenhamos em mente que temos ainda menos tempo para a partida de abertura da Copa das Confederações em 2013", disse Valcke, ao site oficial da Fifa.

Assim, Valcke cobrou uma maior agilidade no trabalho das autoridades. O secretário-geral da Fifa lembrou que, além da preocupação com os estádios que vão receber as partidas da Copa do Mundo, o Brasil precisa lidar com obras de infraestrutura, como nos aeroportos, considerado o principal problema para o torneio.

"O fundamental é que temos de agir com rapidez agora e trabalhar de perto com as autoridades e as cidades-sede para possibilitar que tudo aconteça. E não estamos falando apenas dos estádios, mas de toda a infraestrutura envolvida, como a capacidade dos aeroportos, o transporte público, o nível do alojamento, enfim, todo o necessário para que esta Copa do Mundo seja uma experiência inesquecível para as seleções e a torcida", afirmou o dirigente.

Para Valcke, a realização de uma edição da Copa do Mundo no Brasil após 64 anos será um momento especial. E o dirigente lembrou que a seleção brasileira estará sob enorme pressão para faturar o título mundial, o que não conseguiu quando sediou a competição pela primeira vez, em 1950.

"Para todos nós, esta Copa do Mundo será uma experiência muito especial, na terra da seleção pentacampeã mundial. Para o povo brasileiro, sabemos que o objetivo final é comemorar um título pela primeira vez em casa. Esta é uma expectativa enorme, que a seleção terá de tornar realidade", comentou.

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