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Brasil tem média diária de 610 mortes por covid-19, a menor desde maio

País tem um total de 149.034 óbitos e 5.029.539 casos confirmados da doença. Nas últimas 24 horas foram registradas 730 vítimas

Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões de casos de covid-19 (Bloomberg/Bloomberg)

Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões de casos de covid-19 (Bloomberg/Bloomberg)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 20h17.

Última atualização em 9 de outubro de 2020 às 20h32.

O Brasil tem 149.034 óbitos e 5.029.539 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta quinta-feira, 8.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 730 vítimas e 27.182 testes reagentes para o coronavírus.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

A média móvel diária, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 610, o menor valor desde maio.

5 milhões de casos no Brasil

Nesta quarta-feira, 7, o Brasil alcançou a marca de 5 milhões de casos de covid-19. Mas mesmo com os números em queda nas últimas duas semanas, especialistas ouvidos por EXAME apontam que ainda é cedo para falar que o Brasil passou a primeira onda de infecção.

“Ainda é incerto falar em fim da primeira onda, porque em muitos locais o número de óbitos ainda não está baixo o suficiente para caracterizar o fim de uma “onda”. Em alguns desses locais houve um pico de óbitos seguido de um período de queda, sem contudo zerar o número de casos”, avaliam os pesquisadores do Observatório Covid-19 BR, Roberto Kraenkel (Unesp) e Paulo Inácio Prado (USP).

Para o vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz, Christovam Barcellos, o pico da doença foi registrado nos meses de julho e agosto. “Depois abaixou, mas ficou em um patamar muito alto. Depois de setembro a gente vai poder dizer se realmente está caindo. Acredito que estes valores ainda vão continuar altos até dezembro e janeiro de 2021”, diz Barcellos.

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