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Brasil tem 1 em cada 5 jovens sem trabalhar nem estudar

Entre as mulheres nessa faixa etária de 15 a 29 anos que não trabalhavam nem estudavam, 58,1% tinham ao menos um filho nascido vivo


	Jovens usam smartphones e tablets: também recuou o porcentual que se dedica somente aos estudos, de 22,7% para 22,5%
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Jovens usam smartphones e tablets: também recuou o porcentual que se dedica somente aos estudos, de 22,7% para 22,5% (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 12h31.

Rio - A população de jovens no País conhecidos como "nem-nem-nem" - que não estudam, não trabalham e não procuram emprego - diminuiu no último ano.

A proporção de pessoas de 15 a 29 anos nessa condição caiu de 15% em 2013 para 13,9% em 2014, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também recuou o porcentual que se dedica somente aos estudos, de 22,7% para 22,5%.

Os dados coincidem com uma deterioração do mercado de trabalho, com aumento na fila do desemprego, redução da formalidade e perda de fôlego na renda do trabalhador, de acordo com os dados da própria Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad).

Em 2014, o Brasil ainda tinha 1 em cada 5 jovens sem estudar nem trabalhar. Grande parte morava nas regiões Norte ou Nordeste (45,6%), era do sexo feminino (69,2%), tinha baixa escolaridade (média de 8,7 anos de estudo), além de declarar ser de cor preta ou parda (62,9%).

Entre as mulheres nessa faixa etária de 15 a 29 anos que não trabalhavam nem estudavam, 58,1% tinham ao menos um filho nascido vivo.

Por outro lado, aumentou o nível da ocupação entre os idosos, ou seja, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais que estão trabalhando.

A fatia de homens ocupados nessa faixa etária subiu de 40,3% em 2013 para 41,9% em 2014, enquanto entre as mulheres esse contingente de trabalhadoras cresceu de 17,1% para 18,9%.

"Da mesma forma como está havendo um aumento da esperança de vida, há esperança qualitativa. Muitos idosos ainda estão plenamente aptos a trabalhar", afirmou André Simões, pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.

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