Brasil

Brasil tem 1.173 espécies na lista de extinção

O número total de espécies ameaçadas era 627 na lista anterior, de 2003


	Baleia Jubarte: animal deixou de integrar a lista
 (Divulgação/Instituto Baleia Jubarte)

Baleia Jubarte: animal deixou de integrar a lista (Divulgação/Instituto Baleia Jubarte)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 12h46.

São Paulo - O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quarta-feira, 17, em Brasília, as novas Listas Nacionais de Espécies Ameaçadas de Extinção.

De acordo com o levantamento - produzido por 1.383 especialistas de mais de 200 instituições, entre 2010 e 2014 -, o número total de espécies ameaçadas aumentou de 627, na lista anterior, de 2003, para 1.173.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o avanço aconteceu porque a amostra também cresceu. "A lista cresce porque se conhece mais", alegou a ministra.

A lista anterior contemplava 816 espécies, enquanto o novo levantamento considerou 12.256 espécies da fauna brasileira - incluindo peixes e invertebrados. De acordo com o governo, trata-se da maior avaliação da fauna já feita no mundo.

Segundo a ministra, a metodologia utilizada anteriormente definia como objeto de estudo somente as espécies já consideradas potencialmente em risco de extinção.

Embora a lista das espécies ameaçadas tenha aumentado, 170 espécies deixaram de fazer parte da relação, incluindo a baleia jubarte e a arara-azul-grande, ambas com populações em recuperação, segundo a lista.

Redescobertas

Os novos resultados também incluem a avaliação de espécies que nunca antes haviam sido descritas, como o macaco-prego-galego. O animal, encontrado na Mata Atlântica nordestina, já entrou na lista como espécie ameaçada.

Três espécies consideradas extintas foram reencontradas pelos especialistas: a libélula Fluminagrion taxaense, a formiga Simopelta minina e o minhocuçu Rhinodrilus sasner.

Da lista divulgada em 2003, foram excluídos o albatroz-de-sobrancelha e o primata da Amazônia conhecido como uacari-branco - agora protegido pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá.

Melhoraram de situação espécies como o mico-leão-preto, o peixe-boi marinho e o bacurau de rabo branco, que só existe em Goiás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisMinistério do Meio Ambiente

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas