Brasil sobe três posições em ranking mundial sobre corrupção
O Brasil ficou em 69º lugar entre os 175 países avaliados
Corrupção: nas Américas, o Brasil ficou em 12º lugar, atrás de países como o Chile e o Uruguai
(Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 06h36.
Copenhague - O Brasil ficou em 69º lugar entre os 175 países avaliados pelo Índice de Percepção da Corrupção, divulgado hoje (3) pela organização Transparência Internacional, referência mundial no assunto. No ano passado, o país tinha ficado em 72º lugar entre 177 países.
O relatório, feito desde 1995, é baseado em dados e pesquisas sobre corrupção, fornecidos por diferentes instituições e analisados por especialistas.
O Brasil divide a 69º colocação com mais seis países: Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia. Em uma escala de 0 a 100, em que zero significa muito corrupto e 100 livre de corrupção, o país alcançou nota 43, um ponto a mais do que no ano passado.
Nas Américas, o Brasil ficou em 12º lugar, atrás de países como o Chile e o Uruguai e à frente da Argentina e da Venezuela. No Brics (grupo de países em desenvolvimento), ficou atrás apenas da Alemanha (12º) e à frente da Índia (85º), China (100º) e Rússia (136º).
Mais uma vez, a Dinamarca lidera o ranking como o país com o menor índice de corrupção no setor público. Alcançou nota 92. Em segundo lugar, está a Nova Zelândia, com 91.
Completando a lista dos cinco primeiros colocados, estão a Finlândia em terceiro, a Suécia em quarto, e a Noruega e a Suíça, ambos em quinto lugar.
Em último lugar no ranking estão a Coreia do Norte e a Somália, ambos em 174º, com oito pontos.
São Paulo - O final do julgamento do escândalo do mensalão trouxe a esperança de que o Brasil possa um dia dizer basta à corrupção. Para um país em que as denúncias não param de aparecer nos jornais, é surpreendente como o tema é pouco explorado pelo cinema nacional. Mas alguns filmes mostram a dimensão que atos corruptos podem tomar - e de como a corrupção está enraizada no país. EXAME.com separou seis filmes que tratam do tema da corrupção. Clique nas fotos para assistir aos trailers que estiverem disponíveis no YouTube.
"Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro" veio na onda do sucesso do seu antecessor, que fazia um retrato da violência do tráfico no Rio de Janeiro. No segundo filme, porém, o inimigo é outro, e maior: os políticos corruptos. O filme do diretor José Padilha traz Wagner Moura no papel do coronel Nascimento, que deixa o Bope para atuar na Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nos cinemas, o público vibrava com a cena em que Nascimento se vingava de um deputado que ameaçava sua família. O longa mostra políticos do Rio em aliança com milícias. Mas a cena final abre o escopo da crítica para todo o Congresso Nacional.
var galeriaLinkVideo = ; O filme de Nelson Pereira dos Santos conta a história de um médico legista que é chamado para identificar uma ossada supostamente de uma assessora parlamentar desaparecida há meses. O longa mostra como há interesses políticos e muitas atividades ilícitas entre os membros do Congresso. No caso, parlamentares tentam subornar e ameaçar o profissional para que ele confirme que a ossada é da moça desaparecida.
var galeriaLinkVideo = ; Drama pesado que faz analogia entre o antigo comércio de escravos e a exploração da miséria que existe atualmente. Polêmico, o filme faz uma grande crítica às Organizações Não-Governamentais (ONG), expondo a solidariedade de fachada que não passaria de uma desculpa para corrupção e captação de recursos.
O filme de Beto Brant, adaptação do livro homônimo, conta a história de três sócios de uma empreiteira - dois deles dispostos a se corromper para vencer uma concorrência pública e obter uma obra. O terceiro deles, honesto, acaba correndo risco de vida quando um bandido é contratado para assassiná-lo. O bandido, por sua vez, acaba se autonomeando chefe de segurança da empreiteira, chantageia os dois amigos e seduz a rica Marina, além de levá-la para experimentar coca na periferia.var galeriaLinkVideo = ;
var galeriaLinkVideo = ; José Wilker faz o memorável papel de Tenório Cavalcanti, político alagoense que atua em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O filme de Sérgio Rezende é uma versão romantizada de uma história real. Polêmico, Cavalcanti costumava andar com uma capa preta e uma metralhadora (batizada de Lurdinha) em mãos e ficou famoso por ser conservador e, ao mesmo tempo, se indignar com a corrupção da política. No filme, ele chega a visitar a câmara com Lurdinha em mãos para ameaçar os legisladores. Em outra cena, Cavalcanti se irrita com um repórter tendencioso e interesseiro e, no meio de um evento oficial, joga o jornalista em uma piscina.
O filme dirigido por Cacá Diegues mostra um pouco da corrupção política antes da ditadura militar no Brasil. Jorge Ramos é ambicioso jornalista que faz de tudo para conseguir mais poder - e corrompe todos no sistema político de sua cidade. O filme traça paralelos com a história política do Brasil desde a revolução de 1930 até o início da ditadura militar. O primeiro golpe que Ramos dá é em um barão do café, a quem ele convence ser um homem de caráter e consegue casar com sua filha. Pouco tempo depois, com a queda de Vargas no pós-guerra, o jornalista engana o sogro e foge com a esposa para a capital. Em busca de uma rápida ascensão, ele recorre a chantagens e estelionato para conseguir o que quer. (O filme não possui trailer no YouTube)
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Segundo o ministro da Fazenda, o presidente da República já definiu medidas, textos estão prontos e serão apresentados após reuniões com presidentes do Senado e da Câmara