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Brasil é 3º pior em ranking de educação, aponta Economist

País aparece na 38º posição entre 40 países analisados, ficando na frente apenas de México e Indonésia


	Educação no Brasil: segundo estudo, há dúvidas de que o país possa sustentar taxas de crescimento econômico no longo prazo
 (Camila Domingues/Palácio Piratini)

Educação no Brasil: segundo estudo, há dúvidas de que o país possa sustentar taxas de crescimento econômico no longo prazo (Camila Domingues/Palácio Piratini)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 14h25.

São Paulo – Em dois anos, o Brasil subiu apenas uma posição no ranking educacional encomendado pela empresa Pearson à Economist Intelligence Unit, braço de pesquisas do grupo Economist.

Entre 40 nações avaliadas, o país aparece na 38ª posição. 

De acordo com o estudo internacional The Learning Curve 2014 (A Curva de Aprendizado 2014), mesmo com a escalada de uma posição no ranking, o Brasil está entre os que registraram queda no índice de desempenho escolar e habilidades cognitivas.

As seis nações com a maior variação negativa em relação à média global foram: Tailândia, Colômbia, Argentina, Brasil, México e Indonésia.

Do lado oposto, no topo do ranking, estão Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong. O estudo destaca a “cultura de responsabilidade” desses países como fator fundamental para o bom resultado, uma vez que “a sociedade valoriza os professores e as escolas muito mais do que em outras partes do mundo”.

Primeira colocada no ranking anterior, realizado em 2012, a Finlândia caiu para o 5º lugar, principalmente devido a uma diminuição registrada dos conhecimentos em Matemática e Ciência.

Segundo a Pearson, as baixas pontuações no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), coloca em dúvida se países em desenvolvimento como Brasil, México e Indonésia podem sustentar taxas de crescimento econômico no longo prazo.

Estimativas da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) indicam que, na última década, metade do crescimento econômico nos países desenvolvidos foi devido a habilidades em educação melhoradas.

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