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Brasil se oferece para acolher processo de paz na Colômbia

Porta-voz de comissão do governo colombiano afirmou que países como Brasil e Cuba também se ofereceram para acolher um processo com a segunda guerrilha do país


	Membros da guerrilha do ELN: "Há países que fizeram manifestações como Costa Rica, Cuba, Venezuela e Brasil", disse porta-voz do governo da Colômbia
 (AFP)

Membros da guerrilha do ELN: "Há países que fizeram manifestações como Costa Rica, Cuba, Venezuela e Brasil", disse porta-voz do governo da Colômbia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h45.

Bogotá - O porta-voz da comissão de facilitação para um eventual diálogo entre o governo da Colômbia e o ELN, Jaime Bernal Cuéllar, revelou nesta segunda-feira que, além do Uruguai, outros países como Costa Rica, Brasil, Venezuela e Cuba também se ofereceram para acolher um processo com a segunda guerrilha do país.

"Há países que fizeram manifestações como Costa Rica, Cuba, Venezuela e Brasil", disse Cuéllar à "Caracol Radio", embora também tenha explicado que desconhece "o tempo, a agenda, a metodologia e o lugar" que o governo maneja.

Nesse sentido, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, se reunirá nesta segunda com seu colega uruguaio, José Mujica, em Nova York, onde ambos participam da Assembleia geral da ONU, para tratar a participação do Uruguai em eventuais diálogos com o Exército de Libertação Nacional (ELN), assim como com as Farc.

Mujica manifestou em diversas ocasições sua vontade de ajudar a Colômbia na busca pela paz, em um processo que disse que é "o mais importante hoje na América Latina", por isso que os meios de imprensa colombianos especulam que o Uruguai será a sede dos diálogos com o ELN, que segundo dados governamentais conta em suas fileiras com cerca de 1,5 mil combatentes.

O governo colombiano adianta conversas de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde novembro de 2012 em Havana, por isso que Santos descartou que este seja o palco para um eventual diálogo com o ELN.

O ELN libertou no final de agosto o geólogo canadense Gernot Wobert, que ficou sequestrado durante mais de sete meses, e reiterou nessa ocasião sua intenção de iniciar um diálogo de paz incondicional com o Governo.

A libertação do canadense era uma condição fixada por Santos para pensar em um processo de paz similiar ao realizado com as Farc e após a libertação do canadense, o presidente confessou que esperava iniciar os diálogos com o ELN nos "próximos dias".

Cuéllar, junto com outros membros desta comissão facilitadora como o político liberal Horacio Serpa e o analista político da Universidade Nacional Alejo Vargas, se reuniram no início do mês com Santos para mostrar a visão do gurpo.

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