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Brasil reúne hoje chanceleres de Guiana e Venezuela para discutir crise

Encontro no Itamaraty dá continuidade à estratégia de diminuir a temperatura da crise entre as duas nações

Sede do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, em Brasília (DF) (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Sede do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, em Brasília (DF) (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 25 de janeiro de 2024 às 07h42.

Última atualização em 25 de janeiro de 2024 às 07h43.

Os ministros das Relações Exteriores da Guiana e da Venezuela participam de uma reunião na manhã desta quinta-feira, em Brasília.

O encontro, no Itamaraty, será intermediado pelo chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Ao GLOBO, interlocutores do Palácio do Planalto informaram que a conversa servirá para que a "temperatura" da crise entre os países continue a ser "esfriada".

A ideia não é entrar em detalhes sobre as reivindicações que envolvem território de Essequibo, cobiçado pela Venezuela de Nicolás Maduro, mas continuar o processo de diálogo.

Segundo o Itamaraty, a reunião é fruto da criação da Comissão Conjunta de Chanceleres de Venezuela e Guiana, instância "estabelecida pela Declaração de Argyle para o Diálogo e a Paz entre Guiana e Venezuela, adotada em 14 de dezembro passado, em São Vicente e Granadinas".

Na ocasião, os governos da Venezuela e da Guiana concordaram em não usar a força para resolver o conflito territorial. A região é rica em petróleo. Na declaração, ambos os países também indicaram o Brasil como o local para uma próxima rodada de conversas entre os chefes de Estado dos dois países. Essa reunião, porém, ainda não foi marcada.

Também estarão na reunião desta quinta-feira representantes da Comunidade do Caribe (CARICOM) e do secretário-geral das Nações Unidas.

"O governo brasileiro valoriza o compromisso da Guiana e da Venezuela com o processo de diálogo ora em curso, facilitado por atores e mecanismos regionais. Ressalta ainda o espírito de integração que move os países da América Latina e do Caribe com vistas a consolidar a região como uma zona de paz, cooperação e solidariedade", diz o Itamaraty, em nota.

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