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Brasil retoma adesão à Agência de Energias Renováveis e busca protagonismo na transição

Processo de adesão foi interrompido na gestão passada

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, durante evento em Brasília (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, durante evento em Brasília (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 11 de janeiro de 2025 às 17h59.

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou neste sábado a decisão de retomar a adesão à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), processo interrompido no governo anterior. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Silveira em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Segundo o MME, a adesão do Brasil à Irena representa a busca por protagonismo do país na agenda global de transição energética.

— Este é um passo fundamental para fortalecer nossa colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis que beneficiem o planeta e as futuras gerações — disse Silveira.

Na avaliação da pasta, além de proporcionar ao Brasil maior influência global no tema, a adesão plena à agência contribuirá para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis no setor energético.

Silveira ainda entregou uma carta formal convidando a agência internacional a secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, grupo resultante de discussões do G20 em 2024 e que tem o objetivo de promover soluções colaborativas para planejar a transição energética global.

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