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Brasil quer dobrar bolsas de estudo nos Estados Unidos

O intercâmbio pode tranquilamente chegar a 3 mil estudantes, segundo presidente do Capes

Acordos assinados na embaixada incluem o aumento de bolsas de doutorado "sanduíche" (Alex Wong/Getty Images)

Acordos assinados na embaixada incluem o aumento de bolsas de doutorado "sanduíche" (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 10h32.

Brasília - O Brasil pretende dobrar o acesso de brasileiros a bolsas de estudo nos Estados Unidos com os acordos de educação assinados nesta manhã entre o chanceler Antonio de Aguiar Patriota e o embaixador americano no País, Thomas Shannon.

De acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal para o Ensino Superior (Capes), Jorge Guimarães, o intercâmbio pode tranquilamente chegar a 3 mil estudantes, da graduação ao pós-doutorado, nos próximos anos.

Os acordos assinados incluem o aumento de bolsas de doutorado "sanduíche" - em que o aluno faz apenas parte do curso fora e volta para a conclusão no Brasil - e também o intercâmbio de cientistas de alto nível.

"Hoje temos um programa em que cientistas de alto nível vêm ao Brasil para dar cursos, de períodos variados. Com esse acordo, vamos ampliar isso, mas também enviar brasileiro para as instituições americanas. É uma forma de vender a imagem do Brasil e atrair investimentos para as pesquisas feitas aqui", disse Jorge Guimarães.

Outro acordo foi assinado com a National Science Foundation, instituição americana de fomento à pesquisa e inovação, duas áreas cruciais para o Brasil. Nesse caso, a intenção também é aumentar o intercâmbio de estudantes e pesquisadores. Projetos terão que ser apresentados associando instituições americanas e brasileiras e as viagens e os custos serão bancados pela fundação e pela Capes.

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