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Brasil pede a Rússia libertação de brasileira do Greenpeace

Bióloga e ativista Ana Paula Maciel foi presa em 19 de setembro e denunciada pelo crime de pirataria


	Ativista do Greenpeace em prisão: Brasil quer a libertação de Ana Paula e já deu garantia de que ela vai se apresentar às autoridades russas quando convocada para prestar depoimentos
 (Igor Podgorny/AFP)

Ativista do Greenpeace em prisão: Brasil quer a libertação de Ana Paula e já deu garantia de que ela vai se apresentar às autoridades russas quando convocada para prestar depoimentos (Igor Podgorny/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 19h22.

Rio de Janeiro - O governo brasileiro está pedindo à Rússia uma rápida solução e a libertação da brasileira presa em território russo durante protesto do Greenpeace contra a indústria de petróleo no mês passado, disse nesta sexta-feira o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

A bióloga e ativista Ana Paula Maciel foi presa em 19 de setembro e denunciada pelo crime de pirataria.

"Estou em contato com as autoridades russas para que haja uma solução o mais rapidamente possível. Estamos em cima dessa caso", disse ele a jornalistas em evento do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), no Rio de Janeiro.

O Brasil quer a libertação de Ana Paula e já deu garantia de que ela vai se apresentar às autoridades russas quando convocada para prestar depoimentos e esclarecimentos.

"A gente quer que ela possa retornar e saia da prisão o mais rápido possível", destacou o ministro. "Demos como garantia ao governo russo dizendo que, se convocada, vai aos procedimentos judiciais. O importante é a libertação dela." O chanceler evitou falar sobre as denúncias de que os Estados Unidos e o Canadá espionaram o Ministério de Minas e Energia do Brasil.

Figueiredo defendeu a criação de um marco regulatório e de governança para a Internet e para as comunicações que preserve os direitos de privacidade de empresas, pessoas e governos.

"Nesse contexto ganha mais urgência a governança na Internet", disse ele. "A nossa demanda e da presidente Dilma na ONU teve um impacto imediato e muitos colegas chanceleres falaram para mim que ela falou os que eles queriam ter dito", complementou.

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