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Brasil passa a ter muita influência no FMI, diz Mantega

Cota brasileira no fundo subiu para 2,32%; país está entre os dez principais membros do FMI

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou o aumento da participação dos países emergentes no FMI (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou o aumento da participação dos países emergentes no FMI (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2010 às 15h34.

O Brasil possui hoje muita influência nas decisões do Fundo Monetário Internacional (FMI), na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O Brasil mudou de status e a influência hoje é maior do que a participação em cotas que o Brasil tem", disse em entrevista à imprensa nesta tarde, na sede do ministério em Brasília.

De acordo com Mantega, a cota brasileira era de 1,38% até 2008, quando o FMI passou por uma reforma e o Brasil atingiu fatia de 1,78%. Agora, o Brasil voltou a subir, atingindo 2,32%.

De acordo com o ministro, os dez países com maiores cotas no fundo são EUA e Japão, além de quatro da União Europeia (Reino Unido, França, Itália e Alemanha) e quatro países emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China).

"Houve uma grande mudança e os maiores emergentes estão agora ao lado de países europeus e dos EUA", avaliou. "Essa é uma nova correlação de forças que se estabelece e que reconhece os emergentes como protagonistas", continuou.

Os países emergentes obtiveram agora um papel de protagonistas do FMI, segundo Mantega. Essa posição dos emergentes já vinha se destacando em 2008 e se consolida este ano com a nova reforma do fundo. "As discussões eram muito tímidas no passado", considerou Mantega. Hoje, segundo ele, está em operação um novo FMI, que deixa de ser um simples monitorador dos emergentes e passa a ser representado de fato por esse conjunto de países. "O Brasil teve desempenho especial nessa reforma", afirmou.

Na opinião do ministro, o balanço é o de que a reunião do G-20 foi "muito boa". "O encontro foi muito bom para o Brasil, para os Brics, para todos os países, com avanços importantes", considerou.

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