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Brasil passa a marca de 110 mil mortes por covid-19, diz consórcio

Em 24 horas o país registrou 1.365 óbitos. Mais de 3,4 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com o coronavírus

 (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 20h06.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 20h13.

O Brasil tem 110.019 óbitos e 3.411.972 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta terça-feira, 18.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.365 vítimas e 48.637 testes reagentes para o coronavírus.

Os dados são compilados pelo consórcio que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 989. Há dois meses e meio este valor está próximo de 1.000 confirmações.

O país é o que mais registrou mortes no período de um dia. Em segundo lugar está a Índia, com 1.098, de acordo com a plataforma Worldmeters. O país asiático é o terceiro com mais casos em todo o mundo, com 2,7 milhões.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Índia foi o país com o maior número de confirmações nos últimos sete dias. Foram pouco mais de 430.000 novos infectados.

No Brasil, São Paulo é o estado com maior número de casos do novo coronavírus, 711.530, e atingiu um total de 27.315 óbitos. Em seguida, a Bahia tem 221.041 registros de covid-19, com 4.542 mortes. O Rio de Janeiro voltou a aparecer em terceiro lugar com 199.480 casos da doença e 14.728 mortes.

América tem metade dos casos no mundo

A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, afirmou nesta terça-feira, que o número de casos de covid-19 nas Américas atingiu quase 11,5 milhões, com mais de 400.000 mortes.

Durante entrevista coletiva virtual, ela notou que a região "continua a concentrar o maior fardo" na pandemia, com 55% do total de casos registrados pelo mundo na última semana.

Etienne disse que os Estados Unidos e o Brasil continuam a ser os países mais afetados na região, mas outras nações também sofrem com uma tendência de aumento nos casos, como no Caribe.

Por outro lado, algumas nações mostram menos casos, após picos da doença, afirmou ela. "Nós precisamos seguir vigilantes e manter o vírus sob controle", recomendou.

(Com Estadão Conteúdo)

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