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Brasil não deve ter caças para a Copa do Mundo

Presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 caças novos para FAB


	O F/A-18 Super Hornet da empresa americana Boeing: caça é um dos cotados para a compra junto do Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab
 (US Navy/ Wikimedia Commons)

O F/A-18 Super Hornet da empresa americana Boeing: caça é um dos cotados para a compra junto do Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab (US Navy/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 13h11.

São Paulo/Brasília - A presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 caças novos para a Força Aérea Brasileira (FAB), o que significa que o país provavelmente não terá aviões de combate de próxima geração disponíveis para segurança quando hospedar a Copa do Mundo no próximo ano.

A FAB enviou nesta semana uma comunicação para as três empresas que são finalistas da concorrência de mais de 4 bilhões de dólares solicitando que renovem suas propostas, que deveriam expirar em 30 de março.

O pedido estende o prazo da licitação em até mais seis meses, disse a FAB em um comunicado enviado por e-mail à Reuters.

Os finalistas na disputa são o F/A-18 Super Hornet da Boeing , o Rafale da Dassault Aviation e o Gripen da Saab.

A extensão do prazo efetivamente acabou com as esperanças das fabricantes dos caças de que Dilma pudesse anunciar sua decisão neste mês. As empresas podem agora ter que recalcular partes críticas de suas propostas.

Dilma tem hesitado em tomar uma decisão sobre os caças, citando preocupações sobre o valor elevado do negócio no momento em que a economia do Brasil busca se recuperar.

Fontes disseram à Reuters que, por causa do tempo necessário para negociar um acordo e depois fabricar os caças, agora é logisticamente impossível que as aeronaves novas sejam entregues antes de o Brasil sediar a Copa do Mundo, em junho de 2014.

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