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Brasil levará anos para ter padrões mundiais de logística

Gerdau elogiou o programa de concessões de infraestrutura logística do governo, mas acrescentou que as necessidades do sistema de transporte do país são grandes


	O empresário Jorge Gerdau: "o desafio da logística é enorme para o país e vamos levar anos para atingir padrões de custo de logística mundial"
 (Germano Lüders/EXAME.com)

O empresário Jorge Gerdau: "o desafio da logística é enorme para o país e vamos levar anos para atingir padrões de custo de logística mundial" (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 11h31.

Rio da Janeiro - O Brasil deve levar muitos anos para recuperar o tempo perdido e atingir níveis mundiais de competitividade, afirmou o presidente do conselho de administração da Gerdau, Jorge Gerdau, nesta terça-feira.

Falando a jornalistas em evento no Rio de Janeiro, Gerdau elogiou o programa de concessões de infraestrutura logística do governo federal, mas acrescentou que as necessidades do sistema de transporte do Brasil são grandes.

"O desafio da logística é enorme para o país e vamos levar anos para atingir padrões de custo de logística mundial", disse Gerdau, também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do governo federal.

"O programa (de concessões) mostra que o sistema é inteligente e funciona, mas para que nós possamos atender a demanda de atraso logístico de mais de 20 anos precisamos ter um estoque de projetos de forma a fazer boas negociações e novas concessões. Difícil é a decisão política e pelo menos essa foi tomada", acrescentou.

O governo promoveu com sucesso leilões recentes dos aeroportos Galeão (RJ) e Confins (MG) e de trechos das rodovias BR-060/153/262. Até o final do ano, mais dois leilões serão realizados, com o primeiro ocorrendo no próximo dia 17 e envolvendo trecho no Mato Grosso do Sul da BR-163 e o segundo marcado para 27 de dezembro, e envolvendo a BR-040 (DF-GO-MG).

Refis

Gerdau afirmou que sua empresa, a maior produtora de aços longos das Américas, decidiu não aderir ao programa de refinanciamento de dívidas fiscais por não concordar com os valores cobrados pelo governo.

"De qualquer maneira praticamente não temos problemas nessa área fiscal", disse ele. Segundo o executivo, o passivo fiscal do grupo é de aproximadamente 100 milhões de reais. "Esse é o nosso entendimento", sem detalhar o valor da dívida fiscal cobrada pelo governo.

O Refis, programa de parcelamento de débitos tributários em atraso, rendeu à Receita Federal 20,376 bilhões de reais em novembro em recursos extraordinários, que vão reforçar o caixa e ajudar o governo a cumprir a meta fiscal deste ano.

Empresas que aderiram ao programa incluíram Vale e Fibria, CSN e BB Seguridade.

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