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Brasil investirá R$2,5 bilhões em busca de medalhas em 2016

Atletas poderão receber até R$ 15 mil por mês, assim como outras ajudas voltadas para melhorar sua preparação


	Rebelo declarou que o objetivo do plano é que, em 2016, a delegação anfitriã esteja entre os dez primeiros no quadro de medalhas
 (José Cruz/ABr)

Rebelo declarou que o objetivo do plano é que, em 2016, a delegação anfitriã esteja entre os dez primeiros no quadro de medalhas (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h58.

Brasília - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou nesta quinta-feira investimentos de R$ 2,5 bilhões em planos para melhorar o desempenho dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O Plano Brasil Medalhas 2016, apresentado nesta quinta pelo ministro, dará um forte apoio financeiro aos atletas que, segundo diversas avaliações técnicas, têm chances de subir ao pódio olímpico ou paralímpico daqui a quatro anos.

Esses atletas poderão receber até R$ 15 mil por mês, assim como outras ajudas voltadas para melhorar sua preparação e fazer com que cheguem a Rio-2016 com ''possibilidades reais'' de conquistar medalhas, de acordo com Rebelo.

No entanto, para poder conseguir o teto máximo de ajuda financeira, os atletas deverão estar entre os 20 melhores no ranking mundial de suas respectivas modalidades.

Rebelo declarou que o objetivo do plano é que, em 2016, a delegação anfitriã esteja entre os dez primeiros no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco nos Paralímpicos.

''Este plano é algo que nos ajudará na preparação para os Jogos de 2016, e a compatibilizar a condição do Brasil como país sede e o quadro de medalhas que queremos ver no fim da competição'', disse o ministro.

Além do financiamento aos jovens, o plano propõe auxílio de até R$ 10 mil para técnicos, a construção de centros de treinamento em diversos pontos do país, a aquisição de materiais esportivos e a contratação de treinadores de ponta.

O plano foi apresentado em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, da qual participaram a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que considerou a iniciativa ''genial''.

''É um dia histórico para o esporte olímpico brasileiro'', enalteceu Nuzman.

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