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Brasil ficará sem teste para tuberculose latentente

O teste, usado para diagnosticar os sintomas antes da doença aparecer, vai deixar de ser fabricado


	Raio X mostra pulmão atacado por tuberculose
 (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)

Raio X mostra pulmão atacado por tuberculose (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 22h33.

Brasília - O teste da tuberculina, também chamado de PPD, usado para diagnosticar tuberculose latente, ou seja, antes dos sintomas da doença aparecerem, vai deixar de ser fabricado.

O Ministério da Saúde divulgou nota técnica para programas estaduais e municipais indicando as condutas a serem adotadas na falta do teste.

O PPD é feito em pessoas com maior risco de contrair tuberculose, com quem mora com infectados e pessoas que têm HIV/aids, para detectar a infecção latente e tratar antes que a pessoa adoeça.

Segundo o Ministério da Saúde, o país ainda está abastecido do PPD, e a falta do teste não vai comprometer o Programa Nacional de Tuberculose.

A pasta afirma que está em contato com a Organização Mundial da Saúde para buscar alternativas para o problema.

Em 2013, a incidência de tuberculose foi 35 casos por 100 mil habitantes, 21,17% menor do que em 2003, quando esta taxa era 44,4 por 100 mil. O número de casos novos teve redução de 10,5%, passando de 78.606, em 2003, para 70.372 casos novos registrados em 2013.

Considerado importante problema de saúde pública, a tuberculose é uma doença causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), que afeta vários órgãos do corpo, mas principalmente os pulmões.

É transmitida pelo ar, quando o paciente tosse ou espirra. Os principais sintomas são tosse prolongada, geralmente mais de três semanas, com ou sem catarro, cansaço, emagrecimento, febre noturna e suor noturno.

Em 1993, a OMS declarou a tuberculose como uma emergência global.

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