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Brasil está pronto para receber Pizzolato, diz Justiça

Ministério da Justiça informou, por meio de nota, que as autoridades brasileiras estão prontas para cumprir o processo de extradição do preso


	Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 15h42.

Brasília - Pouco depois de o governo italiano autorizar a extradição de Henrique Pizzolato, o Ministério da Justiça informou, por meio de nota, que as autoridades brasileiras estão prontas para cumprir o processo, tão logo recebam informações sobre o momento em que será feita a entrega.

A Procuradoria-Geral da República confirmou que o Brasil tomará as medidas necessárias para o cumprimento da decisão de entrega.

Em comunicado, o secretário de Cooperação Internacional da PGR, Vladimir Aras, avaliou a decisão italiana como de “suma importância”, porque mostra que o país dispõe de estabelecimentos prisionais que podem receber qualquer pessoa para execução penal, “com respeito aos seus direitos fundamentais instituídos na Constituição, nas leis e nos tratados”.

Ainda segundo a mesma nota, o Ministério Público Federal já pediu que a Interpol (polícia internacional) fique de prontidão.

O Conselho de Estado da Itália autorizou, na manhã de hoje (22), a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, no processo do mensalão.

Os juízes rejeitaram recurso apresentado pela defesa de Pizzolato, e disseram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos.

Em junho deste ano, o mesmo conselho, segunda instância da Justiça administrativa italiana, resolveu adiar para setembro a decisão sobre a extradição, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país.

A defesa de Pizzolato insistia que os centros detenção no Brasil violavam os direitos humanos.

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