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Brasil espera ter 140 milhões de vacinas no 1º semestre de 2021, diz Saúde

O governo federal comprou 20,2 milhões de vacinas da Covax, além de já ter adquirido 100 milhões de doses da AstraZeneca

Além das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, o governo de SP está produzindo uma vacina em parceria com a Sinovac Biotech  (Governo de São Paulo/Divulgação)

Além das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, o governo de SP está produzindo uma vacina em parceria com a Sinovac Biotech  (Governo de São Paulo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 19h05.

Última atualização em 8 de outubro de 2020 às 20h33.

O governo federal estima que terá 140 milhões de doses de vacina contra a covid-19 disponíveis para aplicar na população no primeiro semestre do ano que vem, somando o contrato com a farmacêutica britânica AstraZeneca e a participação do país no programa global Covax Facility, informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira.

De acordo com o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, o Brasil optou por adquirir doses para vacinar 20,2 milhões de pessoas por meio do mecanismo Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de já ter acertado a aquisição de 100 milhões de doses da vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

No total, serão 40,4 milhões de doses obtidas através do Covax, uma vez que serão duas doses por paciente, explicou.

O governo federal editou uma medida provisória destinando 1,9 bilhão de reais para a vacina de Oxford/AstraZeneca, que terá produção nacional no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e posteriormente outra MP destinando crédito de 2,5 bilhões para adesão ao Covax.

Segundo o governo, a primeira parcela da adesão ao Covax foi paga nesta quinta-feira, no valor de 830,9 milhões de reais. A iniciativa acompanha o desenvolvimento de várias possíveis vacinas contra a covid-19, com o intuito de garantir uma ampla distribuição do imunizante globalmente quando disponível.

Além das vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, o Instituto Butantan, do governo de São Paulo, está produzindo uma outra vacina em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech.

O secretário reiterou que a expectativa do governo é iniciar a vacinação da população no primeiro trimestre do ano que vem, mas reconheceu que pode haver atrasos no cronograma uma vez que nenhuma vacina foi aprovada até o momento e todas as candidatas ainda estão sendo testadas.

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