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Brasil envia mais 16,8 toneladas de donativos ao Líbano

Operação foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores

Brasil reforça ajuda ao Líbano com envio de 16,8 toneladas de donativos em operação humanitária (Agência Brasil)

Brasil reforça ajuda ao Líbano com envio de 16,8 toneladas de donativos em operação humanitária (Agência Brasil)

Agência Brasil
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Publicado em 27 de outubro de 2024 às 15h07.

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O Brasil enviou, no sábado, 26, uma nova doação de insumos estratégicos em saúde para o Líbano. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo nono voo de repatriação de brasileiros, transportou 400 mil ampolas do medicamento midazolam, utilizado para sedação pré-cirúrgica e para intubação orotraqueal, doadas pelo Ministério da Saúde, totalizando cerca de 9,5 toneladas.

Ajuda humanitária reforçada

Além das ampolas de midazolam, o avião também transportou medicamentos e cestas básicas arrecadados pela Embaixada do Líbano em Brasília e pelo Consulado-Geral do Líbano em São Paulo, por meio da Associação Unidos pelo Líbano, além do Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro. O total da carga foi de 16,8 toneladas.

A operação foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em parceria com os ministérios da Saúde e da Defesa.

Histórico da operação Raízes do Cedro

A Operação Raízes do Cedro, do governo federal, já enviou sete cargas de medicamentos, seringas descartáveis e envelopes de reidratação, oriundos dos estoques públicos do Sistema Único de Saúde (SUS), administrados pelo Ministério da Saúde. As doações incluíram ainda medicamentos e cestas básicas arrecadados pelas representações diplomáticas e consulares do Líbano no Brasil, além de doações feitas por empresas farmacêuticas brasileiras.

As doações feitas pelo Ministério da Saúde atendem à demanda apresentada pela Embaixada do Líbano em Brasília, em setembro. A cooperação humanitária internacional do Brasil ocorre com base nos estoques do SUS, após análise técnica para assegurar que não haja risco de comprometimento do abastecimento nacional.

Esta operação destaca o compromisso do Brasil com a ajuda humanitária, garantindo que os insumos enviados não impactem a distribuição interna do SUS.

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