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Brasil e outros três países farão reunião sobre êxodo venezuelano

As autoridades dos quatro países vão divulgar uma declaração, na qual detalharão as ações acordadas para fazer frente ao êxodo de venezuelanos

Venezuelanos: cerca de 2,3 milhões de venezuelanos fugiram do país como consequência da crise (Douglas Juarez/Reuters)

Venezuelanos: cerca de 2,3 milhões de venezuelanos fugiram do país como consequência da crise (Douglas Juarez/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 15h13.

Última atualização em 27 de agosto de 2018 às 15h17.

Bogotá - O Brasil uniu-se à Colômbia, Equador e Peru nesta segunda-feira para uma reunião, que será realizada em Bogotá, na qual os países buscam soluções para a região perante o êxodo de milhares de venezuelanos que deixaram o país, imerso em uma crise social, econômica e política, informaram fontes oficiais.

"Nas últimas horas o Brasil confirmou sua participação" na reunião que terminará na terça-feira, anunciou o Governo colombiano.

A informação acrescenta que durante o encontro, que será realizado a portas fechadas, os países buscarão "estratégias conjuntas" para implementar na região.

As autoridades migratórias dos quatro países divulgarão uma declaração na qual detalharão as ações acordadas para fazer frente ao êxodo de venezuelanos.

Na semana passada, o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, garantiu que "o êxodo de cidadãos venezuelanos não é um problema exclusivo da Colômbia, do Peru, do Equador ou de um só país".

Ele é "regional" e que assim deve ser abordado, disse Sarmiento, que ressaltou que os venezuelanos "não estão deixando o país por gosto, mas como consequência de uma série de políticas de expulsão gerada pelo (presidente) Nicolás Maduro".

Cerca de 35 mil venezuelanos cruzam a cada dia a fronteira com a Colômbia, alguns em busca de alimentos e remédios, outros para deixar definitivamente o país.

Além disso, pelo menos um milhão de venezuelanos se instalaram definitivamente na Colômbia.

Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos fugiram do país como consequência da crise, segundo os últimos números da ONU, que alertou da falta de alimentos e de remédios por parte da população.

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