Os bancos americano Goldman Sachs e o italiano UniCredit, mais conhecidos pelas análises financeiras do que esportivas, acreditam que o Brasil é o favorito para a Copa do Mundo, graças a um modelo estatístico elaborado pelas próprias instituições.

Para ambas as instituições bancárias, não há dúvida sobre o favoritismo do Brasil, beneficiado pelo fato de ser o anfitrião da competição.

"O modelo contempla que Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha chegarão às semifinais e que o Brasil vai derrotar a Argentina na final", previu o Goldman Sachs um seu boletim semanal, divulgado nesta quarta-feira.

Para o UniCredit, os sul-americanos serão protagonistas nas semifinais, com três das quatro equipes nesta fase.

Para o banco italiano, o Uruguai tomará o lugar da Espanha, em relação às previsões do Goldman Sachs.

O método de calculo utilizado pelo Goldman Sachs leva em consideração parâmetros como o ranking mundial Elo (baseado nos resultados históricos de cada equipe), o número de gols marcados nos dez últimos confrontos internacionais, os gols sofridos nas últimas cinco competições internacionais, os resultados em Mundiais e o lugar onde é disputada a competição (país e continente).

O UniCredit também leva em consideração o continente onde é jogada a Copa, mas dá mais valor ao atual ranking da Fifa e aos resultados das seleções nas competições das categorias de base (Sub-20 e Sub-17), assim como a posição alcançada no Mundial anterior.

Bélgica, Portugal e Holanda estão sendo "superestimados", enquanto Gana pode ser a surpresa, de acordo com o banco italiano.