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Brasil é o 78º melhor país para ser mãe, segundo fundação

Pesquisa da ONG Save the Children e Fundação Abrinq deixa o Brasil no meio do caminho entre os melhores países para ser mãe. Ficamos em 78º entre 176 nações


	Mãe e bebê: Brasil teve avanços em saúde de gestantes e crianças recém nascidas, mas alguns desafios permanecem
 (Dreamstime)

Mãe e bebê: Brasil teve avanços em saúde de gestantes e crianças recém nascidas, mas alguns desafios permanecem (Dreamstime)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 16h38.

São Paulo – Entre 176 nações pesquisadas pela ONG Save the Children, o Brasil fica em 78º lugar no ranking dos melhores países para ser mãe. A pesquisa, divulgada pela Fundação Abrinq, leva em consideração dados de agências internacionais sobre saúde da mulher, saúde infantil, educação, bem-estar econômico e participação política feminina.

O país fica bem atrás de vizinhos latino-americanos, como Cuba, que aparece em 33º lugar, ou a Argentina, dona da 36ª posição.

No ranking geral, Finlândia, Suécia e Noruega lideram, enquanto Congo, Somália e Serra Leoa ficam com as últimas posições.

No Brasil, a redução da mortalidade infantil nos últimos vinte anos foi grande: 64%. Para conseguir esse resultado, o país foi um dos únicos que conseguiu diminuir a diferença da qualidade de tratamento médico entre ricos e pobres.

As informações estão no relatório “Sobrevivendo ao primeiro dia” (veja completo abaixo).

Em 1996, apenas 53% das mulheres pobres tinham acesso a cuidados de saúde pré-natais. Esse número chegou a 93% em 2007.

O relatório traz outros elogios ao país: “O Brasil melhorou água e condições sanitárias, educação feminina, taxas de amamentação, aumentou imunização, e melhorou as rendas de famílias vulneráveis através da ajuda de programas de transferência de renda”.

Mesmo com os avanços, a Save the Children aponta alguns “grandes desafios”.  Por aqui, a organização considera que há um excesso de medicações no parto, já que “50% dos bebês nascem através de cesária". Além disso, o número de mortes de grávidas por causa de abortos ilegais e a alta frequência de nascimentos prematuros também ainda são problemáticos.

Segundo o relatório, 3 em cada 4 mortes de bebês prematuros no mundo poderiam ser evitadas com a disponibilização de remédios e tratamentos medicinais básicos. 

Confira o estudo completo (em inglês):

Relatório Save the Children

http://www.scribd.com/embeds/140206720/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-zcne4yvra9v6d46t9hf

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