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Brasil e Índia vão pressionar China no G20

Os dois países querem que a China desvalorize o iuane em um ritmo mais rápido

Iuane desvalorizado artificialmente está no centro das críticas dos países no G20 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Iuane desvalorizado artificialmente está no centro das críticas dos países no G20 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 10h13.

Paris - O Brasil e a Índia vão se unir aos Estados Unidos para pressionar a China durante o encontro do G20 - o grupo das 20 maiores economias do mundo, que começa hoje, em Paris. Os países querem que o país asiático desvalorize o iuane em um ritmo mais rápido, disse uma fonte. "Os três países formaram um pacto não oficial para expressar seu desapontamento", afirmou. No entanto, a China resiste à pressão.

A fonte declarou ainda que será a primeira vez que a Índia e o Brasil criticam publicamente Pequim por sua política cambial. A China está acostumada com a pressão dos EUA, mas considera-se um líder e um aliado do mundo em desenvolvimento.

Como melhorar a coordenação global das políticas monetárias é um dos principais temas sobre a mesa nas reuniões do G20. No centro das negociações está a moeda chinesa, que, segundo muitos dos parceiros comerciais da China, tem sido mantida artificialmente em patamares baixos para ajudar as exportações do país.

Os ministros de Finanças do G20 ainda não chegaram a um acordo para estabelecer os indicadores que serão usados para avaliar se os países estão adotando políticas que causam desequilíbrios na economia mundial, afirmaram as fontes.

Uma fonte do G20 disse que o consenso é o de que a formação dos desequilíbrios da conta corrente do balanço de pagamentos deverá ser o principal indicador. A China se opõe a esses indicadores, porque eles poderiam abrir espaço para a censura de sua política cambial. As informações são da Dow Jones.

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