Brasil

Brasil e França discutirão venda de caças em novembro

A compra dos caças tem sido negociada com a empresa francesa Dassault, a sueca Saab e a norte-americana Boeing


	Avião de combate Dassault Rafale: a questão sobre qual das empresas será o fornecedor para o Brasil está em aberto desde o governo Lula
 (Mokrani / Divulgação)

Avião de combate Dassault Rafale: a questão sobre qual das empresas será o fornecedor para o Brasil está em aberto desde o governo Lula (Mokrani / Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h36.

Brasília – O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, deve desembarcar com uma comitiva em novembro, em Brasília. A ideia é manter uma série de reuniões com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e várias autoridades. Os franceses mantêm com os brasileiros uma parceria estratégica na área de defesa e querem intensificar os acordos bilaterais. A atenção está voltada principalmente para a venda de 36 aviões de caça.

As aeronaves serão utilizadas pelo Brasil para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A compra dos caças tem sido negociada com a empresa francesa Dassault, a sueca Saab e a norte-americana Boeing. A questão sobre qual das empresas será o fornecedor para o Brasil está em aberto desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Também deve ser pauta de discussão, na visita de Le Drian ao Brasil, a construção de quatro submarinos e a venda de 50 helicópteros franceses, com base em projetos de parceria estratégica, além da conclusão da ponte sobre o Rio Oiapoque, que liga as cidades de Macapá, no Amapá, a Caiena, na Guiana Francesa.

Os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e do Brasil, Antonio Patriota, conversaram hoje (27), em Paris, sobre temas bilaterais e multilaterais do cenário político e econômico. Mas, segundo Patriota, as questões específicas sobre defesa serão tratadas por Amorim na reunião com Le Drian, em novembro.

Em junho, a presidente Dilma Rousseff e o presidente da França, François Hollande, conversaram no Rio de Janeiro, durante intervalo dos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. No cargo há três meses, Hollande enfrenta o desafio de atender às expectativas daqueles que viram nele o candidato da mudança e o presidente que se aproxima da população – temas principais de sua campanha eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:Celso AmorimDassaultEmpresasEuropaFABFrançaItamaratyMinistério das Relações ExterioresPaíses ricosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Flávio Dino manda líder do PL na Câmara explicar fala sobre emendas

Bolsonaro apresenta 'melhora progressiva' em exames, mas segue sem previsão de alta

De azeite e café a sabão em pó, fiscalização já apreendeu 112 mil produtos falsificados no Rio

Cassinos físicos devem ser 'rigorosamente regulados' antes de operar, afirma secretário da Fazenda