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Brasil e Argentina iniciaram diálogo fundamental, diz Mourão

Bolsonaro conversou nesta segunda-feira (30) pela primeira vez com Alberto Fernández desde que este assumiu a Presidência da Argentina em 2019

(Curitiba - PR, 28/06/2019) Presidente da República em Exercício Hamilton Martins Mourão apresenta palestra no Graciosa Country Club. (Romério Cunha/VPR/Flickr)

(Curitiba - PR, 28/06/2019) Presidente da República em Exercício Hamilton Martins Mourão apresenta palestra no Graciosa Country Club. (Romério Cunha/VPR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 13h41.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira, 1º de dezembro, que o início de conversas entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu contraponto argentino, o presidente Alberto Fernández, é fundamental para os dois países. "Não tive conhecimento dos assuntos que foram tratados. Só acho que se transpôs uma linha e os dois presidentes iniciaram um diálogo que é fundamental para o Brasil e para a Argentina: os dois países importantes aqui na nossa América do Sul e, principalmente, o nosso Mercosul", comentou o vice-presidente que mencionou "a luta" pela aprovação de um acordo do bloco com a União Europeia.

Na segunda-feira, 30, Bolsonaro conversou por videoconferência com Fernández, primeira reunião bilateral desde que este assumiu a Presidência da Argentina em 2019. Nesta terça-feira, Bolsonaro se encontrou com o presidente do Paraguai, Mario Benítez, e visitou a construção da Ponte da Integração em Foz do Iguaçu.

Missões de paz

Mourão também comentou reportagem exclusiva do jornal O Estado de S. Paulo que aponta a ausência de tropas brasileiras em missões de paz da ONU pela primeira vez em 21 anos.

Segundo o vice-presidente, o Brasil deixará de ter tropas mas manterá os observadores militares e militares na Comissão de Estado-Maior do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Desde que nós fomos para o Haiti, nós não tivemos tropas (em missões de paz da ONU). Agora, tem que buscar uma outra missão, mas também vocês têm que saber que isso custa dinheiro. Em um momento em que a Nação vive dificuldade para colocar um auxílio maior na mão das pessoas mais carentes, a gente tem que fazer o jogo de pesos e medidas em relação a ter um gasto com tropas no exterior", afirmou.

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