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Brasil e Argentina farão nova reunião sobre setor automotivo

Governos decidiram realizar nova reunião técnica para discutir as restrições que atingem o comércio de veículos entre os dois países


	Fábrica da Fiat, em Minas Gerais: comércio de veículo entre Brasil e Argentina está travado por restrições impostas pelo governo argentino ao fluxo de moedas estrangeiras
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Fábrica da Fiat, em Minas Gerais: comércio de veículo entre Brasil e Argentina está travado por restrições impostas pelo governo argentino ao fluxo de moedas estrangeiras (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 20h24.

Brasília - Os governos brasileiro e argentino decidiram realizar nova reunião técnica na próxima semana para discutir as restrições que atingem o comércio de veículos entre os dois países, afirmou o presidente da associação brasileira de montadoras, Anfavea, Luiz Moan.

O encontro entre autoridades brasileiras, capitaneadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e argentinas, liderado pelo ministro da Economia, Axel Kicillof, terminou sem conclusão, mas foi considerada positiva por Moan.

Os argentinos apresentaram como proposta alterar o tratado automotivo entre ambos países que expira neste ano, segundo Moan. Ele, no entanto, não deu detalhes sobre o que foi apresentado.

"Houve consenso da necessidade de aprofundar a análise de aumento do fluxo de comércio e de pagamento", disse Moan ao sair da reunião.

O comércio de veículo entre os dois países está travado por restrições impostas pelo governo argentino ao fluxo de moedas estrangeiras diante da crise cambial. Com isso, o Brasil tem tido dificuldade de exportar veículos para a Argentina, principal destino da produção nacional que caiu 8,4 por cento no primeiro trimestre.

A expectativa das montadoras é que as exportações de grãos da Argentina devem ajudar no problema de baixo nível de divisas externas na Argentina e ajudar as exportações brasileiras a destravarem.

Participaram ainda da reunião desta terça, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi. Também estavam presentes os representantes dos setores privados para os dois países.

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