Mulheres de sucesso ainda são exceção; na foto Andrea Menezes (Standard Bank), Marise Barroso (Masisa), Adriana Machado (GE), Claudia Sender (TAM), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), Sylvia Coutinho (UBS), Chieko Aoki (Blue Tree) e Andrea Marquez (Bunge) (Germano Lüders / EXAME)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 05h00.
Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h04.
São Paulo – Além de erradicar a pobreza, mitigar a fome e melhorar serviços de educação e saúde, os estudos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU procuram também o empoderamento feminino e a igualdade de gênero como forma de desenvolvimento social.
Na edição publicada ontem (14) de “O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano”, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) traz também o Índice para o Desenvolvimento de Gênero, que elenca indicadores de IDH separados entre homens e mulheres, buscando as lacunas que ainda os distanciam, em especial em educação e renda.
Ao contrário do IDH, o Índice para o Desenvolvimento de Gênero deve ser próximo de zero para ser considerado satisfatório. Entram números de caráter reprodutivo (natalidade na juventude, mortalidade de mães, etc), saúde, capacitação educacional e presença no mercado de trabalho.
Lidera a lista a Eslovênia, com 0,016 de índice, seguido por Suíça, Alemanha, Dinamarca e Áustria.
O Brasil vai mal e é apenas o 97º lugar, com 0,457, dos 155 países com indicadores para pontuar no ranking. Nas últimas colocações estão Chade (0,706), Níger (0,713) e Iémen (0,744).
Veja abaixo a situação do Brasil em comparação com alguns países que compõe o ranking em diferentes categorias.