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Brasil é 73º colocado em ranking global de transparência

O país recebeu uma avaliação de 3,8 numa escala que vai de 0 (mais corrupto) a 10 (menos corrupto)

Dilma com Aldo Rebelo, que assumiu o ministério dos Esportes após a saída de Orlando Silva: a presidente já substituiu cinco ministros e devido a escândalos de corrupção
 (Evaristo Sa/AFP)

Dilma com Aldo Rebelo, que assumiu o ministério dos Esportes após a saída de Orlando Silva: a presidente já substituiu cinco ministros e devido a escândalos de corrupção (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 08h42.

Berlim - A organização alemã Transparência Internacional (TI) classifica o Brasil na 73ª posição do ranking anual dos países com maior transparência no setor público, com uma avaliação de 3,8 - numa escala que vai de 0 (mais corrupto) a 10 (menos corrupto).

O topo da tabela do tradicional Índice de Percepção da Corrupção de 2011, que avalia 183 países, é liderado por Nova Zelândia (9,5), Dinamarca (9,4), Finlândia (9,4), Suécia (9,3) e Cingapura (9,2). Já os piores colocados da lista são Somália (1,0), Coreia do Norte (1,0), Mianmar (1,5), Afeganistão (1,5) e Uzbequistão (1,6).

Entre os países da América Latina, o Chile foi considerado o mais transparente de todos, situado na 22ª colocação global, com uma avaliação de 7,2. Na sequência vêm Uruguai (25ª posição global, com nota 7,9) e o território americano de Porto Rico (39º lugar, nota 5,6).

'O Chile marca a linha de referência e os demais países da América Latina lhe seguem pouco a pouco. Isso é um elogio para o Chile, mas também uma recomendação, para que se imponham barreiras mais altas', disse à Agência Efe o diretor para as Américas da TI, Alejandro Salas.

Em sua opinião, a maioria de países latino-americanos que registram poucos pontos na tabela sofre de 'fraca institucionalidade', onde o governo ou ator político principal - 'independentemente se é de esquerda ou direita' - é 'muito forte', por isso, 'não há balanço de poder'.

'Neste ano, vimos denúncias contra corrupção nas manifestações de ricos e pobres. Tanto na Europa da crise da dívida como no mundo árabe, os líderes devem atender às demandas de um governo melhor', afirma em comunicado a presidente da Transparência Internacional, Huguette Labelle.

A organização indica em seu relatório que os protestos no mundo todo, 'instigados pela corrupção e pela instabilidade política', 'mostram claramente que os cidadãos sentem que seus líderes e as instituições públicas não são suficientemente transparentes nem responsáveis'.

O ranking anual da Transparência Internacional é elaborado desde 1995 a partir de diversos estudos e pesquisas sobre os níveis percebidos de corrupção no setor público dos países.

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