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Brasil é 2º país com melhores perspectivas de emprego

País só perde para a Índia no otimismo em relação às contratações, segundo uma pesquisa do ManpowerGroup

Obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 puxam otimismo quanto à geração de empregos no Brasil (Flickr)

Obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 puxam otimismo quanto à geração de empregos no Brasil (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 17h19.

São Paulo – O Brasil é o segundo país mais otimista do mundo em relação às perspectivas de contratações no próximo trimestre.

Segundo uma pesquisa do ManpowerGroup, 45% dos empregadores esperam contratar funcionários no próximo trimestre, enquanto 6% preveem diminuição no ritmo de contratações.

O índice de expectativa de emprego é calculado pela diferença entre o porcentual de empregadores que preveem aumento nos empregos e os que antecipam diminuição, o que deixa o Brasil com um saldo de 39% - seis pontos acima dos 33% registrados no primeiro trimestre.

De acordo com o levantamento, o país só perde para a Índia, que tem uma taxa de expectativa de aumento nos empregos de 48%.

Entre os países mais otimistas em relação à geração de empregos destacam-se ainda Taiwan (36%), Japão (23%), Peru (23%), Cingapura (20%) e China (19%).

O grupo dos mais pessimistas é liderado pela Grécia (-11%), seguida por Espanha (-8%), Irlanda (-3%), República Tcheca (-3%) e Hungria (-3%). 

Apesar das incertezas no cenário econômico global, 32 dos 41 parte dos países ouvidos na pesquisa preveem aumento nas contratações.

Copa e Olimpíadas

De acordo com os responsáveis pelo estudo, a Copa do Mundo  e as Olimíadas devem puxar alta nas contratações no mercado brasileiro. As cidades que sediaão os eventos serão especialmente beneficiadas, diz a pesquisa. 

Entre as regiões brasileiras pesquisadas, os empregadores do Paraná têm a expectativa de emprego mais forte (42%), seguidos pelos de Minas (41%) e pelos da cidade de São Paulo (40%).

Já nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, as expectativas estão abaixo da média nacional, com taxas respectivas de 37% e 35%.

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