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Brasil é 18º em ranking de progresso social

Entres os BRICs, o país é o mais avançado socialmente, segundo índice lançado nesta quarta-feira


	Protestos: segundo professor que elaborou o índice, os protestos populares de junho demonstram que há uma forte demanda das gerações mais jovens pelo progresso social no país
 (Marcelo Camargo/ABr)

Protestos: segundo professor que elaborou o índice, os protestos populares de junho demonstram que há uma forte demanda das gerações mais jovens pelo progresso social no país (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 13h52.

São Paulo - O Brasil é o país mais avançado socialmente do grupo chamado Bric, que inclui também Rússia, Índia e China. Segundo o Índice de Progresso Social, lançado nesta quarta-feira, 04, na conferência Ethos 2013, o País aparece em 18º lugar no ranking de 50 nações avaliadas pelo Instituto Social Progress Imperative. Na América do Sul, o Brasil fica atrás apenas do Chile (14º) e da Argentina (15º).

Segundo o professor Michael Porter, da Universidade de Harvard, que elaborou o índice, os protestos populares realizados em junho no Brasil demonstram que há uma forte demanda das gerações mais jovens.

"O progresso social será crucial para a ambiciosa estratégia de desenvolvimento do Brasil", disse. "O país mostra conquistas importantes em questões relacionadas com o progresso social, mas em um contexto de altas e persistentes desigualdades estruturais", observou.

Porter afirmou também que o índice ajudará o governo brasileiro, as empresas e a sociedade civil a identificar áreas essenciais do progresso humano. O índice analisou dados de 52 fontes, agrupadas em três categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades.

De acordo com a pesquisa, o Brasil é mais eficiente em transformar crescimento econômico em progresso social. Outro aspecto ressaltado pelo estudo é a tolerância da sociedade brasileira com as minorias.

Nas áreas em que é preciso avançar, são listados cinco desafios: segurança pública; acesso ao ensino superior e qualidade da saúde; necessidades humanas básicas, como água e saneamento; defesa dos direitos da mulher; e sustentabilidade do ecossistema.

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