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Brasil deve ter 60 mil escolas de período integral até 2014

Escolas públicas com atividades em período integral vão priorizar crianças de famílias do programa Bolsa Família, segundo Dilma Rousseff


	Alunos, crianças, estudantes em sala de aula de escola do ensino fundamental em Sobral (CE): educação em dois turnos é importante para o aluno, para a família e para o país, segundo Dilma
 (Reprodução Relatório Excelência com Equidade, da Fundação Lemann e Itaú BBA)

Alunos, crianças, estudantes em sala de aula de escola do ensino fundamental em Sobral (CE): educação em dois turnos é importante para o aluno, para a família e para o país, segundo Dilma (Reprodução Relatório Excelência com Equidade, da Fundação Lemann e Itaú BBA)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 11h41.

Brasília - Mais de 49,3 mil escolas públicas em todo o país têm atividades em período integral. A expectativa é que até o ano que vem sejam 60 mil. No turno complementar, além de acompanhamento pedagógico obrigatório com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua estrangeira, os alunos podem praticar esportes e participar de atividades culturais, que ajudam a melhorar a disciplina e a concentração.

“Nossa prioridade tem sido as escolas onde estão as crianças mais pobres, que são aquelas que recebem o Bolsa Família”, disse hoje (29) Dilma Rousseff, durante o programa Café com a Presidenta.

Segundo ela, a educação em dois turnos é importante para o aluno, para a família do aluno e para todo o país, pois o modelo ajuda no aprendizado de crianças e adolescentes. “Nenhum país do mundo chegou a se transformar em uma nação desenvolvida sem que as crianças tenham dois turnos na escola, nos colégios”, ressaltou.

Estudantes de 19,7 mil escolas rurais também participam do programa de ensino em dois turnos. Nessas escolas, além das atividades oferecidas nas demais escolas, os alunos ainda têm aulas ligadas à realidade do campo e da agricultura.

Só este ano, o governo federal já investiu R$ 1,8 bilhão no programa de educação integral. A maior parte dos recursos é repassada diretamente para a escola contratar monitores e professores, comprar material e preparar os espaços para receber as crianças nas atividades do chamado contraturno. O Ministério da Educação também repassa às prefeituras recursos para garantir alimentação de quem fica o dia todo na escola.

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