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Brasil decide adiar voo de repatriação de brasileiros no Líbano

Operação foi suspensa por questões de segurança no aeroporto de Beirute, alvo de bombardeios

Guerra no Oriente Médio: voo brasileiro de resgate no Líbano é adiado devido à falta de segurança no local. (Rabih Daher/AFP)

Guerra no Oriente Médio: voo brasileiro de resgate no Líbano é adiado devido à falta de segurança no local. (Rabih Daher/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 4 de outubro de 2024 às 11h38.

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O governo brasileiro decidiu adiar, nesta sexta-feira, o primeiro voo de repatriação de cidadãos brasileiros que estão no Líbano. Em nota, o Palácio do Planalto explicou que foram necessárias "medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres" que levariam os brasileiros até o aeroporto de Beirute, onde a aeronave estava programada para pousar.

“A operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje”, afirmou o governo. Inicialmente, a previsão era de que o voo chegasse em Beirute ainda nesta sexta-feira, com pouso em São Paulo no sábado pela manhã.

Segurança em risco no aeroporto de Beirute

Atualmente, a aeronave responsável pela operação está em Lisboa, aguardando autorização para seguir até o Líbano. Mesmo com a permissão de pouso já concedida, as condições de segurança na área do aeroporto de Beirute, alvo de bombardeios recentes, exigem uma nova análise das “janelas de oportunidade” para a realização da operação, conforme informado pelo governo.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, enfatizou a importância de garantir a segurança da tripulação antes do início da operação. Segundo ele, as garantias de segurança para a aterissagem ainda estão sendo revisadas pelas autoridades responsáveis. “Se houver algum episódio que impeça o pouso, a operação será adiada”, disse Vieira.

Rotas alternativas para repatriação

Além da rota planejada para o aeroporto de Beirute, o governo brasileiro também estuda outras alternativas para a saída segura dos brasileiros do Líbano. “Estamos examinando rotas alternativas por outros países. Há bases e outras opções sendo consideradas em conjunto com a embaixada do Líbano e nossa rede de embaixadas na região”, afirmou o chanceler.

A situação no Líbano, particularmente na região de Beirute, tem se deteriorado rapidamente, e a operação de repatriação só será retomada quando houver condições seguras para o transporte dos brasileiros até o aeroporto e o pouso da aeronave.

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