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Brasil condena violência no Egito e defende diálogo

Segundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil no Cairo “está atenta à situação da comunidade brasileira no Egito e alerta para a insegurança no país”


	Polícia prende manifestante pró-Mursi durante confronto: pelo menos 278 pessoas morreram e 2 mil ficaram feridas nos confrontos no Cairo e em outras cidades egípcias
 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Polícia prende manifestante pró-Mursi durante confronto: pelo menos 278 pessoas morreram e 2 mil ficaram feridas nos confrontos no Cairo e em outras cidades egípcias (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 20h54.

Brasília – O governo brasileiro condenou hoje (14) a onda de violência no Egito na repressão aos apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi.

Pelo menos 278 pessoas morreram e 2 mil ficaram feridas nos confrontos no Cairo, capital do país, e em outras cidades egípcias, depois da ação policial contra os acampamentos dos defensores de Morsi. Por causa da onda de violência, o governo decretou estado de emergência.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro avalia que a escalada de violência do país representa “séria degradação da situação de segurança em um país-chave para a estabilidade da região”.

Segundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil no Cairo “está atenta à situação da comunidade brasileira no Egito e alerta para a insegurança no país”.

O texto cita as posições da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Conselho de Paz e Segurança da União Africana de reprimenda aos conflitos e defesa do diálogo para solucionar os conflitos no Egito.

“O governo brasileiro condena a brutalidade da repressão no Egito e conclama ao diálogo e à conciliação para que as justas aspirações da população egípcia por liberdade, democracia e prosperidade, expressadas na Revolução de 25 de janeiro, possam ser alcançadas sem violência, com respeito aos direitos humanos e com o retorno à plena vigência da ordem democrática”, diz o texto.

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