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Brasil chama Bolívia, Peru e Equador para resolver imigração

Na semana passada, autoridades acrianas apelaram ao Itamaraty para negociar um acordo com os vizinhos sobre o ingresso de haitianos na região


	Haitianos moram em Brasileia no Acre: no último dia 13, a força-tarefa definiu as três principais frentes de trabalho para regularizar a situação dos cerca de 1,4 mil haitianos que entraram pela fronteira acriana.
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Haitianos moram em Brasileia no Acre: no último dia 13, a força-tarefa definiu as três principais frentes de trabalho para regularizar a situação dos cerca de 1,4 mil haitianos que entraram pela fronteira acriana. (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 14h41.

Brasília – Em busca de uma solução negociada com Peru, Bolívia e Equador em relação à entrada de haitianos no estado do Acre, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Eduardo Santos, coordena hoje (15) reunião, a partir das 15h, com representantes dos três países vizinhos.

Foram convidados os embaixadores do Peru, da Bolívia e do Equador (única das três nações que não tem fronteira com o Brasil).

Na semana passada, autoridades acrianas apelaram ao Itamaraty para negociar um acordo com os vizinhos sobre o ingresso de haitianos na região. Para as autoridades, o livre acesso em algumas fronteiras dificulta o controle da entrada dos imigrantes no Brasil., principalmente pelo Acre.

No último dia 13, a força-tarefa composta por representantes dos governos federal e do Acre definiu as três principais frentes de trabalho para regularizar a situação dos cerca de 1,4 mil haitianos que entraram pela fronteira acriana e se concentram nas cidades de Brasileia e de Epitaciolândia.

O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, disse que o plano de ação tem o objetivo de fornecer aos haitianos os documentos necessários à regularização e permanência no país, ações de assistência social e de orientação.

Uma segunda equipe, que atua na área de assistência social, vai cadastrar os haitianos para verificar as necessidades de atendimento humanitário. As grávidas e as crianças receberão atenção especial. A Defensoria Pública da União vai esclarecer aos imigrantes quanto aos direitos para evitar que venham a ser explorados.

O terceiro grupo vai atuar na área profissional e de trabalho. A ideia é que os haitianos regularizados sejam encaminhados para postos de trabalho específicos. A equipe atua com o apoio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre, que buscará a colaboração dos empresários.

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