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Brasil avança em acordo para agilizar entrada de viajantes nos EUA

Chamado de Global Entry, programa americano permite liberação mais rápida de pessoas cadastradas nos aeroportos americanos

Aeroporto de Congonhas: participação do Brasil no programa é reivindicação antiga dos setores privados brasileiro e norte-americano (Abner Teixeira/Exame)

Aeroporto de Congonhas: participação do Brasil no programa é reivindicação antiga dos setores privados brasileiro e norte-americano (Abner Teixeira/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2019 às 14h30.

Última atualização em 25 de novembro de 2019 às 14h32.

São Paulo — Os governos do Brasil e dos Estados Unidos acordaram realizar um teste sobre o programa de "Global Entry", que não dispensa a exigência do visto, mas facilita o processo de entrada no país da América do Norte de cidadãos previamente cadastrados, informou o Ministério da Casa Civil nesta segunda-feira, 25.

Ainda segundo a Casa Civil, o teste será feito com um grupo de até 20 pessoas participantes do Fórum de Altos Executivos, realizado nesta segunda em Washington. "Essa fase experimental, que iniciará em breve, permitirá identificar as necessidades técnicas e operacionais para o lançamento de uma fase piloto e, posteriormente, para a execução plena e ampliada do programa", afirma nota do ministério.

"Brasil e Estados Unidos deram o primeiro passo para a participação brasileira no programa 'Global Entry' de viajantes confiáveis mantido pela agência de Proteção das Fronteiras e Aduanas do Departamento de Segurança Interior dos EUA, cujo objetivo é permitir ingresso imigratório facilitado e automatizado de cidadãos previamente credenciados", disse o governo brasileiro.

O "Global Entry" não isenta a exigência de visto, mas agiliza a liberação no controle do passaporte no momento da chegada aos EUA. "Os interessados podem fazer o trâmite de ingresso nos EUA em aeroportos selecionados de maneira desburocratizada por meio de quiosques automáticos, sem contato com agente de imigração, evitando a necessidade de passar por fila de controle migratório", diz a Casa Civil.

A participação do Brasil no programa é reivindicação antiga dos setores privados brasileiro e norte-americano. Este é o "primeiro passo concreto" para estabelecer a parceria, segundo o ministério.

"Quando estiver em plena execução, o 'Global Entry' facilitará os trâmites nos EUA para brasileiros inscritos nesse programa. A medida é considerada importante para a maior fluidez nas viagens de negócios. Além do Brasil, outros 11 países participam do 'Global Entry'", diz nota da Casa Civil.

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