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Brasil assina novo acordo com a Suíça para investigações de corrupção

Desde o início das investigações da Lava Jato, em 2014, o país foi o que mais colaborou com as investigações brasileiras

Operação Lava Jato: a parceria possibilitou o descortinamento de esquemas milionários de corrupção como o investigado na Lava Jato, segundo a PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

Operação Lava Jato: a parceria possibilitou o descortinamento de esquemas milionários de corrupção como o investigado na Lava Jato, segundo a PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de abril de 2019 às 19h20.

Brasília — A Procuradoria-Geral da República (PGR) assinou nesta segunda-feira (8), com o Ministério Público da Suíça, um novo acordo de cooperação para troca de informações sobre investigações penais, que serão usadas na Operação Lava Jato e em outras em andamento.

Desde o início das investigações da Lava Jato, em 2014, a Suíça foi a nação que mais colaborou com as investigações brasileiras.

Até o momento, existem cerca de 200 procedimentos entre os dois países para quebra de sigilo de investigados que possuem contas naquele país, e que podem ser fruto de operações da lavagem de dinheiro praticadas por brasileiros.

Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a parceria possibilitou o descortinamento de esquemas milionários de corrupção como o investigado na Lava Jato.

"Brasil e Suíça são nações amigas, que souberam construir uma cooperação internacional inédita entre outras nações, eficiente e baseada em resultados que se dirigem na realização da Justiça", disse Dodge.

O evento da assinatura do acordo contou a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. De acordo com o ministro, a maioria dos crimes de corrupção investigados na Lava Jato só foram descobertos devido ao acordo de cooperação com a Suíça.

"Se não fosse a cooperação da Suíça, seria impossível que tivéssemos tido a Operação Lava Jato", afirmou.

Antes de ser nomeado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, Moro foi juiz federal titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelo início das investigações da Lava Jato.

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