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Brasil assina declaração contra o aborto nos EUA

Iniciativa foi promovida por Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos. Além do Brasil, Egito, Hungria e Indonésia também assinaram o documento

Ministra Damares Alves defendeu as políticas antiaborto descritas no acordo (Adriano Machado/Reuters)

Ministra Damares Alves defendeu as políticas antiaborto descritas no acordo (Adriano Machado/Reuters)

KS

Karina Souza

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 20h53.

Última atualização em 23 de outubro de 2020 às 00h26.

O Brasil assinou, nesta quinta feira, 22, um acordo em defesa da "família tradicional" e contra o aborto. De acordo com informações da Deutsche Welle, a declaração foi assinada por 31 países, sendo alguns deles os mais autoritários do mundo — como Arábia Saudita, Sudão, Congo e Belarus. O Ibovespa voltou a bater os 100.000 pontos. Saiba como aproveitar o vaivém da bolsa com a EXAME Research

Apesar de supostamente defender a saúde da mulher, o texto ressalta o caráter antiaborto, que "não deve fazer parte de um planejamento familiar". Outros pontos, como a reafirmação da família formada "por homem e mulher", também fizeram parte do tratado. Entre os países signatários, apenas os Estados Unidos estão ranqueados acima da 95ª posição em um ranking de segurança da mulher, feito pela Universidade de Georgetown.

A iniciativa foi liderada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, como forma de promover o conservadorismo na política externa americana. Ele defendeu que, sob a liderança de Trump, os Estados Unidos "defendem a dignidade da vida humana sempre e em todos os lugares". Pompeo ainda destacou que Trump o fez como nenhum outro presidente havia feito antes.

Na ocasião, o Brasil foi representado pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e pelo ministro do Exterior, Ernesto Araújo. Ambos destacaram o compromisso em cumprir com os valores descritos no acordo.

 

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