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Brasil abre 123,4 mil empregos formais em fevereiro

Média da expectativa para a abertura de vagas era de 95 mil


	Empregos: governo prevê que 2013 serão criadas cerca de 2 milhões de vagas formais.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Empregos: governo prevê que 2013 serão criadas cerca de 2 milhões de vagas formais. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 17h44.

Brasília - O Brasil registrou abertura de 123.446 vagas de trabalho em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.

Pesquisa da Reuters feita com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de abertura de 95 mil vagas.

Apesar de ter vindo acima do esperado pelo mercado, o número de fevereiro representou queda de 18,03 % na comparação com a abertura, sem ajustes, de 150.600 vagas em fevereiro de 2012.

A abertura líquida de vagas em fevereiro passado foi puxada pelo setor de serviços, com 82.061 novos postos, e pela indústria da transformação, que abriu 33.466 vagas no mês passado.

Já a agropecuária, ainda segundo o Caged demitiu 9.775 trabalhadores em termos líquidos, enquanto a construção civil registrou contratação líquida de 15.636 pessoas no mês passado.

O governo prevê que 2013 serão criadas cerca de 2 milhões de vagas formais. Isso deve contribuir para manter o desemprego em mínimos históricos, em meio ao cenário de renda também forte.

Pelos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu em janeiro a 5,4 %, por conta de fatores sazonais e pressionado pelo desempenho de São Paulo, mas ainda assim foi o melhor resultado para janeiro, mostrando a força do mercado de trabalho. Em dezembro, a taxa havia atingido o menor nível histórico, a 4,6 %.

O mercado de trabalho tem sustentado a popularidade da presidente Dilma Rousseff em níveis elevados. Levantamento feito pelo Ibope em março, sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que 63 % avaliam o governo como ótimo ou bom, ante 62 % em dezembro. A aprovação pessoal da presidente também oscilou 1 ponto para cima, passando a 79 %.

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