Graça Foster: ministro Eduardo Braga disse que, nas reuniões com a presidente, ela não pediu para deixar o cargo (Pedro França/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 13h37.
Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou hoje (16) que não tem conhecimento de qualquer indício ou prova que justifique o afastamento da presidente da Petrobras, Graça Foster, ou de qualquer membro da atual diretoria.
Braga disse, ainda, que, nas reuniões com a presidente, ela não pediu para deixar o cargo.
"Para formalizar afastamento, é preciso que haja suspeita, indício. Até onde tenho conhecimento, não vejo nenhuma razão para afastar Graça Foster ou qualquer outro membro da diretoria. Isto pode mudar amanhã, se amanhã alguém apresentar provas ou indícios claros de que há envolvimento", afirmou o ministro.
Eduardo Braga disse conhecer Graça há 16 anos e tem dela a melhor percepção de competência e conduta ética e profissional.
"Os homens e mulheres que trabalham na Petrobras estão lá colocando suas famílias, seus CPFs e histórias de vida em defesa de um projeto. Se tiverem algum indício de prova, que se afastem, mas não vamos fazer um linchamento de algo que não existe".
Eduardo Braga assinalou que a atual diretoria da companhia está conduzindo um processo de crescimento da produção da estatal "que não pode deixar de ser avaliado".
"A Petrobras é uma instituição estratégica e importantíssima para o Brasil. Se ficar provada culpa, que paguem pelos seus erros, mas a empresa precisa continuar a ser respeitada e olhada pela importância que tem para o Brasil e os brasileiros".
Além disso, o ministro informou que, por meio da Petrobras, o Brasil pode se tornar exportador de petróleo. "Isto significará para a estratégia do desenvolvimento nacional algo extremamente importante".