Brasil

BR-163 em MT tem 3º dia de bloqueios contra aumento de impostos

De acordo com a Rota do Oeste, os bloqueios ocorrem novamente no km 747, em Sorriso, e pela primeira vez em Nova Mutum, no km 599

BR-163: em Sorriso, ambos os sentidos da pista duplicada estão bloqueados desde as 6h30 (Divulgação / EXAME/Divulgação)

BR-163: em Sorriso, ambos os sentidos da pista duplicada estão bloqueados desde as 6h30 (Divulgação / EXAME/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 10h17.

Última atualização em 3 de agosto de 2017 às 10h21.

São Paulo - Manifestantes voltaram a bloquear nesta quinta-feira trechos da BR-163 em Mato Grosso, no terceiro dia consecutivo de protestos no Estado contra o governo de Michel Temer e o aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis.

De acordo com a Rota do Oeste, que administra mais de 800 quilômetros da via, os bloqueios ocorrem novamente no km 747, em Sorriso, e pela primeira vez em Nova Mutum, no km 599. Os protestos em Mato Grosso começaram na terça-feira.

Em Sorriso, ambos os sentidos da pista duplicada estão bloqueados desde as 6h30, e de acordo com os manifestantes, as pistas serão liberadas a cada duas horas, com intervalo de uma hora durante o período de almoço, disse a concessionária.

Como nos outros dias, os veículos pesados transportando carga viva e produtos perecíveis têm passagem liberada, assim como os demais tipos de veículos.

Em Nova Mutum, ambos os sentidos também foram bloqueados por volta das 7 horas para veículos pesados, com pneus interditando a via. Há aproximadamente 1 quilômetro de congestionamento no local, de acordo com a Rota do Oeste.

A BR-163 é uma das principais vias de ligação entre as áreas produtoras de grãos do médio-norte de Mato Grosso e os portos de Miritituba (PA), Santos (SP) e Paranaguá (PR).

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerImpostosMato GrossoMichel TemerProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua