Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de posse de Guilherme Boulos no cargo de Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Palácio do Planalto – Brasília (DF) (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)
Repórter
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 20h18.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira, 29 de outubro, o termo de posse de Guilherme Boulos como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Ele substitui Márcio Macêdo, que liderou a pasta desde o início do governo, em janeiro de 2023. A Secretaria-Geral é o principal elo de comunicação entre o Governo Federal e os movimentos sociais.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, ao tomar posse, Guilherme Boulos parabenizou Márcio Macêdo pelo trabalho realizado na revitalização do processo de participação social e afirmou que dará continuidade à missão de manter o diálogo com todos os setores da sociedade.
“O presidente Lula me deu a missão, como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, de ajudar nessa reta final do seu terceiro mandato a colocar o governo na rua, a rodar todos os cantos desse país, ouvir as pessoas, conversar olho no olho, ter a humildade de ouvir críticas e, ao mesmo tempo, apresentar o que o nosso governo tem feito pelo povo brasileiro”, declarou Boulos.
O novo ministro também reforçou a necessidade de manter um bom diálogo com todos os representantes, inclusive com a oposição. Em seu discurso, ele enfatizou a responsabilidade do povo na construção de políticas públicas.
“A proposta é dialogar com todo mundo, não só com quem já concorda com a gente. Porque a gente sabe que as políticas que mudam a vida das pessoas, elas não nascem só de palácios e só de gabinetes. Elas nascem do povo, dos territórios populares, elas nascem das ruas. O presidente Lula sabe muito bem disso”, afirmou.
Durante a cerimônia, Boulos também pediu um minuto de silêncio em homenagem a todas as vítimas da Operação Contenção, realizada nesta terça-feira, 28, no Rio de Janeiro.
O número de mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, chegou a 121, segundo anúncio do governo estadual nesta quarta-feira, 29, um dia após a operação mais mortal já realizada no Rio.
A atualização do total de mortos foi fornecida pelo delegado Felipe Curi, atual secretário estadual da Polícia Civil. Ele explicou que o saldo de mortos na operação foi de 4 policiais e 117 suspeitos.
A ação também resultou na apreensão de 118 armas — incluindo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver — além de 14 explosivos, milhares de munições e toneladas de entorpecentes.