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Boulos pede resistência para impedir prisão de Lula

Candidato do PSOL à Presidência disse que, apesar de diferenças entre representantes da esquerda, momento é de luta pela democracia

Boulos: "Não vamos aceitar decisões ilegítimas. A palavra de ordem aqui hoje é a resistência. Não vamos dar um passo atrás" (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

Boulos: "Não vamos aceitar decisões ilegítimas. A palavra de ordem aqui hoje é a resistência. Não vamos dar um passo atrás" (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2018 às 22h54.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pré-candidato à presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, pediu nesta quinta-feira "resistência" para impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja preso.

O MTST deve organizar ainda hoje uma assembleia na cidade de São Bernardo do Campo, para onde Lula foi após a ordem de prisão decretada pelo juiz federal Sergio Moro. O objetivo é organizar uma série de mobilizações contra a detenção do ex-presidente.

"Estar aqui é ser contra a prisão de Lula, é estar ao lado da democracia. Todos sabemos que temos diferenças na esquerda. As diferenças existem, mas agora se trata de defender a democracia", disse Boulos ao chegar à sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, em São Bernardo do Campo.

"Não vamos aceitar decisões ilegítimas. A palavra de ordem aqui hoje é a resistência. Não vamos dar um passo atrás", ressaltou.

Centenas de pessoas se reuniram nesta quinta-feira na porta do sindicato para apoiar Lula, que tem até às 17h de amanhã para se entregar à Polícia Federal de Curitiba.

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