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Bônus economiza 180 bilhões de litros de água, diz Sabesp

A concessão de bônus para clientes que reduzirem consumo passou a ser concedida em fevereiro do ano passado por causa da falta de chuvas


	De acordo com a Sabesp, a adesão ao programa alcançou 83% dos consumidores
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De acordo com a Sabesp, a adesão ao programa alcançou 83% dos consumidores (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 17h52.

São Paulo - Em 17 meses, até junho deste ano, foram economizados cerca de 180 bilhões de litros de água em São Paulo com o programa de concessão de bônus para os clientes que reduzem o consumo – revelou hoje (31) a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O desconto passou a ser concedido em fevereiro do ano passado, por causa da falta de chuvas e dos problemas no abastecimento de água no estado.

Segundo a companhia, essa quantidade de água economizada seria suficiente para abastecer cerca de 2 milhões de pessoas e equivale a mais do que todo o Sistema Guarapiranga ou toda a reserva técnica do Sistema Cantareira (somando-se as duas cotas de volume morto) – dois dos oito sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo.

De acordo com a Sabesp, a adesão ao programa alcançou 83% dos consumidores.

No entanto, a companhia não revela, na nota, se a adesão é voluntária (quando o consumidor decide economizar água para receber o desconto em sua conta) ou compulsória (resultado da diminuição da pressão de água, praticada pela empresa, para reduzir perdas de água por vazamentos, o que faz com que residências de várias regiões da cidade fiquem sem água por determinado período do dia).

A região que menos aderiu ao programa, e continua consumindo muita água por imóvel, é a dos Jardins – região de classe média alta. Em compensação, Itaquaquecetuba, Campo Limpo e Guaianazes, na periferia da capital, lideram as reduções no consumo de água.

Apesar da economia, a situação de alguns dos sistemas de abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo ainda é considerada crítica.

O Sistema Cantareira, por exemplo, ainda opera no primeiro volume morto. Ou seja: no volume de água que fica abaixo da cota mínima de captação. Outro sistema crítico é o Alto Tietê, que hoje opera com 18,3% de sua capacidade.

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