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Boneco inflável de Janot será lançado na próxima semana

O "New Engavetador', boneco de Janot, foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical


	Próxima vítima do boneco inflável: o "New Engavetador', boneco de Janot, foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical
 (Reprodução/Facebook)

Próxima vítima do boneco inflável: o "New Engavetador', boneco de Janot, foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 15h01.

BRASÍLIA - A exemplo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também vai virar boneco inflável gigante.

O "New Engavetador", como será chamado, ainda está sendo confeccionado, mas deve ficar pronto na próxima semana. Foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical, ligada ao deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP).

No início de setembro, o parlamentar virou réu no Supremo Tribunal Federal após o Ministério Público - comandado por Janot - denunciá-lo por desvio de dinheiro no BNDES.

Paulinho também é aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos denunciados pelo MPF por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

O boneco terá entre quatro e cinco metros de altura, cerca de dez metros a menos que o "Pixuleco", boneco inflável de Lula com roupa de presidiário, e a "Pixuleca", boneca inflável de Dilma com nariz de Pinóquio.

De acordo com um dos idealizadores do "New Engavetador", o boneco será menor por causa do alto custo. O maior custa R$ 12 mil. O Estado não conseguiu confirmar o valor do boneco de Janot.

Rodrigo Janot será reconduzido ao cargo de procurador-geral da República por mais dois anos nesta quinta-feira, 17, com a presença da presidente Dilma.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República apresentada ao Supremo Tribunal Federal, Eduardo Cunha recebeu propina para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras no período entre junho de 2006 e outubro de 2012. Cunha nega e acusa Janot de persegui-lo.

Já a denúncia sobre Paulinho da Força, o acusa de ter usado sua influência política para se beneficiar de recursos desviados do banco estatal. Para o advogado de Paulinho, Marcelo Leal, a denúncia é "absolutamente inerte" e o deputado teria sido vítima do esquema de desvios da instituição.

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