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Bombeiros retiram últimos sobreviventes de desabamento em SP

Depois de encerrado o atendimento às vítimas, a Defesa Civil interditou toda a área, já que ainda há risco de novos desabamentos


	Itaim Bibi, em São Paulo: “A obra teve a laje que cedeu, bastante ferro retorcido, o teto veio totalmente junto com a lage"
 (Wikimedia Commons)

Itaim Bibi, em São Paulo: “A obra teve a laje que cedeu, bastante ferro retorcido, o teto veio totalmente junto com a lage" (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 14h38.

O resgate das vítimas do desabamento de uma obra hoje (22), na zona sul de São Paulo, terminou por volta das 12h30. Um operário morreu e cinco tiveram ferimentos leves.

Depois de encerrado o atendimento às vítimas, a Defesa Civil interditou toda a área, já que ainda há risco de novos desabamentos.

O coordenador da Defesa Civil do município, Milton Roberto Persoli, corrigiu de sete para seis o número total de vítimas.

“A obra teve a laje que cedeu, bastante ferro retorcido, o teto veio totalmente junto com a lage. Um cenário de bastante dificuldade para os bombeiros, para a localização das vítimas. Neste primeiro momento, foi difícil saber quantas vítimas são e onde estavam no momento do acidente”, afirmou.

O desabamento ocorreu na reforma de uma edificação que funcionava como showroom da empresa Cyrela, destinado a atender interessados em comprar apartamentos no bairro Itaim Bibi.

O colapso do estande de vendas, segundo Persoli, afetou duas colunas que seguravam uma base metálica. Não foi possível ainda identificar o que causou o acidente.

A obra está localizada na Rua Michel Milan, 107, no bairro Itaím Bibi. Segundo testemunhas, os funcionários trabalhavam, por volta das 9h, na soldagem da estrutura metálica que desabou.

A Defesa Civil interditou a área, mas não há risco para imóveis da vizinhança.

“Vamos aguardar o responsável [pela obra], para que possamos fazer um relatório técnico inicial e encaminhar à subprefeitura, para que ela faça a análise das licenças emitidas, dos projetos elaborados”, informou Persoli.

Para funcionar, o showroom deve ter alvará e licença de funcionamento, o que não foi confirmado até o momento, já que a subprefeitura não funciona em razão do feriado prolongado.

A Polícia Civil está no local ouvindo os responsáveis e as testemunhas.

Em nota, a Cyrela e a ICR Construções Racionais lamentaram o ocorrido.

"O estande de vendas estava desativado desde a última quarta-feira. As empresas informam que estão prestando toda a assistência às vítimas e suas famílias e auxiliando as autoridades na investigação dos fatos".

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