Brasil

Bolsonaro volta a contrariar isolamento e beija idosos e crianças

Em passagem por um posto de gasolina da cidade de Cristalina, em Goiás, Bolsonaro cumprimentou dezenas de pessoas

Jair Bolsonaro causa aglomeração em posto de Cristalina, Goiás (Reprodução/Reprodução)

Jair Bolsonaro causa aglomeração em posto de Cristalina, Goiás (Reprodução/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2020 às 13h39.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a ignorar completamente as orientações do Ministério da Saúde sobre o isolamento social e, em uma viagem fora da agenda neste sábado (2) causou grande aglomeração de pessoas na cidade de Cristalina (GO), a 150 quilômetros de Brasília.

Em passagem por um posto de gasolina da cidade, acompanhado de seguranças e representantes da prefeitura de Cristalina, Bolsonaro cumprimentou dezenas de pessoas, entre elas idosos e crianças. Apesar de estar com uma máscara no pescoço, o presidente permanecia o tempo todo sem utilizar a proteção de forma correta. Abraçou diversas pessoas.

Dentro do posto de gasolina onde parou, Bolsonaro tomou café, comeu pastel e voltou a criticar o isolamento social para aqueles que o cercavam. "Isso é uma irresponsabilidade, uma irresponsabilidade", disse.

As aglomerações voltaram a se repetir em frente à 3ª Brigada de Infantaria Motorizada em Cristalina, que também foi visitada pelo presidente.

Durante toda a manhã desta sábado, 2, toda a imprensa tentava confirmar informações sobre a agenda do dia de Bolsonaro, mas não obteve nenhuma resposta. Antes de seguir para Cristalina, Bolsonaro usou as redes sociais para criticar seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, a quem se chamou de "Judas", numa referência à acusação de traição que tem lançado sobre o ex-juiz.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusGoiásGoverno BolsonaroJair Bolsonaro

Mais de Brasil

Defesa de Bolsonaro diz estar 'surpresa' com ordem de prisão de domiciliar

'Estou inconformado', diz Valdemar da Costa Neto sobre prisão domiciliar de Bolsonaro

'Não vi problema em postar': Flávio diz que Moraes responsabilizou Bolsonaro por ações de terceiros